terça-feira, 16 de agosto de 2011

mais um: CineCasarinhO - 18/08, 20h!!!


Nesta edição do CineCasarinho - o cine-clube da comunidade do casaredo - vamos assistir dois documentários, um sobre esperanças e outro sobre lutas.

Na parte das esperanças, vamos assistir "Bicicletas de Nhanderu" (2011), um filme sobre a espiritualidade guarani feito por cineastas guarani - Ariel Duarte  Ortega e Patricia Ferreira.

Na parte das lutas vamos assistir "O veneno está na mesa" (2011), do cineasta Silvio Tendler, filme que integra a Campanha Permanente contra os Agrotóxicos e pela Vida. Veja abaixo mais informações sobre os filmes.

Compartilhando essas energias, esperamos despertar um pouco mais sentimentos e reflexões para enfrentar esse mundo terrível e maravilhoso.

A exibição começa pelas 20h na garagem do Casarinho, Fernando Machado, 480, Centro, Porto Alegre.

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Bicicletas de Nhanderu
2011 / 48min. / Guarani-Mbya

Uma imersão na espiritualidade presente no cotidiano dos Mbya-Guarani da aldeia Koenju, em São Miguel das Missões no Rio Grande do Sul.

Produção de "Vídeo na Aldeia" (veja baixo sobre esse projeto)


CRÉDITOS
Direção e fotografia: ARIEL DUARTE ORTEGA, PATRICIA FERREIRA (KERETXU)
Fotografia: JORGE RAMOS MORINICO
FICHA TÉCNICA
Duração: 48
Ano: 2011
Região: Rio Grande do Sul
Línguas: Guarani (legenda em português)
Cor: colorido
Som: estéreo



Vídeo nas Aldeias (http://www.videonasaldeias.org.br)

Criado em 1987, Vídeo nas Aldeias (VNA) é um projeto precursor na área de produção audiovisual indígena no Brasil. O objetivo do projeto foi, desde o início, apoiar as lutas dos povos indígenas para fortalecer suas identidades e seus patrimônios territoriais e culturais, por meio de recursos audiovisuais e de um produção compartilhada com os povos indígenas com os quais o VNA trabalha. O VNA surgiu dentro das atividades da ONG Centro de Trabalho Indigenista, como um experimento realizado por Vincent Carelli entre os índios Nambiquara. O ato de filmá-los e deixá-los assistir o material filmado, foi gerando uma mobilização coletiva. Diante do potencial que o instrumento apresentava, esta experiência foi sendo levada a outros grupos, e gerando uma série de vídeo sobre como cada povo incorporava o vídeo de uma maneira particular. Em 1997, foi realizada a primeira oficina de formação na aldeia Xavante de Sangradouro. O VNA foi distribuindo equipamentos de exibição e câmeras de vídeo para estas comunidades, e foi criando uma rede de distribuição dos vídeos que iam produzindo. Foi se desenvolvendo e gerando novas experiências, como promover o encontro na vida real dos povos que tinham se conhecido através do vídeo, “ficcionar” seus mitos, etc. O VNA foi se tornando cada vez mais um centro de produção de vídeos e uma escola de formação audiovisual para povos indígenas. Desde o “Programa de Índio” para televisão em 1995, até a atual Coleção Cineastas Indígenas, passando por todas as oficinas de filmagem e de edição do VNA, em parceria com ONGs e Associações Indígenas, o projeto coloca a produção audiovisual compartilhada ao centro das suas preocupações. Em 2000, o Vídeo nas Aldeias se constituiu como uma ONG independente. A trajetória do Vídeo nas Aldeias permitiu criar um importante acervo de imagens sobre os povos indígenas no Brasil e produzir uma coleção de mais de 70 filmes, a maioria deles premiados nacional e internacionalmente, transformando-se em uma referência nesta área.

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O veneno está na mesa

2011 / 49 min / Silvio Tendler

O filme mostra os riscos do emprego de agrotóxicos na agricultura e como este modelo beneficia as grandes transnacionais do veneno em detrimento da saúde da população.

Sinopse

O Brasil é o país do mundo que mais consome agrotóxicos: 5,2 litros/ano por habitante. Muitos desses herbicidas, fungicidas e pesticidas que consumimos estão proibidos em quase todo mundo pelo
risco que representam à saúde pública. O perigo é tanto para os trabalhadores, que manipulam os venenos, quanto para os cidadãos, que consumem os produtos agrícolas. Só quem lucra são as transnacionais que fabricam os agrotóxicos. A idéia do filme é mostrar à população como estamos nos alimentando mal e perigosamente, por conta de um modelo agrário perverso, baseado no agronegócio.



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